sexta-feira, 1 de abril de 2011

medo

Mas eu tenho medo. Medo de ser sua. É trauma, eu sei. Me ensina a perder isso? Segura a minha mão e me leva contigo. Me mostra que não há perigo. Me encara e diz que meu coração não será dilacerado, que no máximo ele sofrerá alguns arranhões. Eu que tantas vezes te pedi para se arriscar agora me encontro acuada nesse canto com medo! medo do agora e do depois. Preciso repartir contigo o que sinto. Venha aqui. Me abraça. Diz que tudo ficará bem, que as coisas se acertarão aos poucos. Me conforte de alguma forma. Diz que é assim mesmo e que essa insegurança é causada pela ânsia de amar.


Jehnny Medley Neco

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