domingo, 31 de outubro de 2010

Como é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão! Maquiável


Política é jogo de puta: tem que ter estômago.
E hoje caminharemos em sentido da forca: Serra ou Dilma?
Qual candidato roubará menos?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

meus votos de infelicidade.


Meu bem, não desejo seu mal. Afinal não sou de alimentar ódio por alguém. Só desejo que vá pro inferno! E que se dane. Não, não é ódio. Eu apenas detesto gente que quebra promessas, gente que mente e gente que trai. Me desculpe, não quero ser grossa. Só quero que você se ferre e quero também que sua vida seja pra sempre uma droga. Porque gente com duas caras, duas convicções e duas condutas não merece respeito. Perdoe-me. Eu só quero te ver colhendo toda a merda que plantou. Não me leve a mal, docinho. Nunca quis ser indelicada contigo. Aceita um chá? De soda caústica.


don't copy written by: Jehnny Medley Neco

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

pessoa certa na hora errada.

eu nunca me vi escrevendo pra você.
nunca pensei que iríamos tão longe.
é, admito que nunca vi futuro em nós.
não achei que você fosse capaz de me libertar.
não achei que você me ensinaria tanto.
continuo não vendo futuro em nós.
Não quero novamente lançar mão dos meus sonhos por ninguém.
E esse talvez seja o único motivo pelo qual não vejo futuro em nós.
Não fosse isso, você seria a pessoa mais perfeita pra mim.
Se eu pudesse te levaria para todo o sempre do meu lado.
mas não posso.
Hoje sou livre.
E pretendo continuar assim.
Até as coisas apertarem.
Nunca te prometi nada. Nada além de sinceridade e honestidade.
E você sabe. Sempre soube disso.
Não se sinta enganado.
Eu nunca fui capaz de enganar ninguém.
Ninguém além de mim mesma.

don't copy written by: Jehnny Medley Neco

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

meros mortais.

Não passo de uma cantora de chuveiro,
uma escritora de gaveta
e uma revolucionária preguiçosa.
No fundo, anseio mais.
Quero mais calor.
Amar mais.
Reclamar menos. 
Cansei do que é doce. 
Cansei de romances mornos.
Cansei de ficar guardada. 
Quero a ânsia de viver!

don't copy written by: Jehnny Medley Neco

sábado, 23 de outubro de 2010

Pala..dar


Batom vermelho cereja, caipirinha de morango, cozumel, halls preto, batom vermelho cereja, cigarros, creme dental, black label, burn, halls preto, cereja vermelha, chantilly, suor, gozo, suor, água, ar, fogo, cereja vermelha, chantilly, suor, gozo, suor, água.

don't copy written by: Jehnny Medley Neco

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nem tão fortes





"Ela lá em cima do prédio me gritou: 'amor, vou me jogar!' Eu nunca acreditei muito nessas suas ameaças de atentado a própria vida. Ela fazia isso pelo menos uma vez por semana. E sempre a vi como uma pessoa que tinha amor pela vida. 'Amor pela liberdade' como ela mesma dizia. Mas dessa vez tudo soou tão real.  
Ela não estava feliz. Eu não conseguia ver felicidade nos olhos dela. E por isso me sentia a pessoa mais incapaz do mundo. Eu coloquei essa menina no colo e prometi cuidar, prometi amar e prometi que ela seria mãe dos meus filhos.   
Fracasssei. 
Fracassamos. 
Como eu nunca poderia imaginar. Pensávamos que o mundo era nosso. Acreditávamos que estávamos livres. Mas não era liberdade... 'na verdade eram as grades da prisão'.
E ela sempre soube jogar isso na minha cara da pior forma possível. Sempre foi sincera. Sempre admirei sua sinceridade, mas por Deus! Tudo que eu menos queria naquele momento era sua sinceridade. Já doía o suficiente em mim.
Eu queria que ela desistisse logo daquela ideia absurda de pular, descesse as escadas correndo e pulasse nos meus braços. Mas e depois? O que faríamos depois? 
Se ela pulasse teríamos pelo menos um final. Uma história. Uma história até bonita. Trágica mas bonita. 
Mas se ela voltar pros meus braços que final teremos?
Ela estava decepcionada com meu fracasso. E eu estava completamente desorientado com todo aquele peso. Eu não sabia que uma pessoa tão pequena poderia pesar tanto. 
Não sabia que cuidar de alguém exigia muito, e se soubesse teria me preparado melhor. Ela escolheu pular nos meus braços. Mas já era tarde, eu que já havia decidido pular. Pular fora. Eu entendo que ela era frágil. Eu nunca me esqueci de que eu prometi cuidar dela. Mas eu gostaria que entendessem que eu também sou frágil. Eu também queria que alguém cuidasse de mim..."

*conto baseado em fatos reais escrito por: Jehnny Medley Neco

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O que você sente quando olha no espelho?


é essa pessoa que você gostaria de ser?
é isso que você quer por toda a vida?
e os seus valores onde foram parar?
e os seus sonhos, quem tem te ajudado a construí-los?

don't copy written by: Jehnny Medley Neco 

O que não foi vivido é o que perturba.

Talvez, se pudesse definir o que sinto, fosse mais fácil.
Mas, é tudo improvável e insuficiente
Remotamente perdido nas entrelinhas
Nós preferimos viver o que não foi vivido
longe um do outro.
Mas é assim.
Isso deve ser o melhor.
Talvez a escolha mas sensata tua.
Ou não?
E se fosse fácil não teria graça mesmo. 

don't copy written by: Jehnny Medley Neco  

terça-feira, 19 de outubro de 2010

É.

E foi quando eu deixei de fazer perguntas que eu encontrei respostas.
nossos planos são completamente distintos.


don't copy written by: Jehnny Medley Neco  

solidão?

Neutralizar o mundo pelo poder sonoro, fechar-se em si mesmo, flutuar e sentir no corpo o ritmo dos amplificadores. Hoje em dia o barulho e as vozes da vida se tornam parasitas, é preciso identificar-se com a música e esquecer a exterioridade do real. Já dá para ver isso: adeptos do jogging e do skate praticando os seus esportes com transmissores estereofônicos diretamente nos tímpanos, automóveis equipados com aparelhos de som com amplificadores que funcionam a 100 W, discotecas com amplificadores com 4.000W de potência, concertos pop nos quais o som atinge 14.000W; enfim, toda uma civilização que ultimamente vem fabricando, como dizia Le Monde, uma geração de surdos, jovens que já perderam 50% da sua capacidade auditiva. Surge uma nova indiferença ao mundo que já não acompanha nem mesmo o êxtase narcisístico da contemplação de si mesmo; hoje em dia Narciso se desoprime rodeado por amplificadores, com fones de ouvido, auto-suficiente em sua prótese de sons graves (Gilles Lipovetsky)

fones de ouvido: nos fazem ouvir apenas o conveniente,
mas contribuem para afastar o contato do ser humano que já anda escasso. 
Como dizia Renato Russo: O mal do século é a solidão.
Por isso nunca é tarde pra pedir: -mais amor, por favor!

all the time


olho pro relógio
não passa as horas
mal chega a noite
amanhece o dia
te encontro na rua
não digo nada
deus preciso respirar
preciso respirar
o ar que te rodeia

don't copy written by: Jehnny Medley Neco  

wish you were here


eu sou o que resta das tuas escolhas mal feitas.
eu sou a sobra das tuas mudanças repentinas de opinião.
eu sou o efeito da tua bipolaridade.
eu sou teu erro mais certo.

don't copy written by: Jehnny Medley Neco  

mais amor, por favor!

vontade de gritar pro mundo: mais amor, por favor!
Como quem chega no balcão de um boteco e pede:
- mais uma dose, por favor!
Eu peço amor e gostaria de ter minhas preces atendidas.
Peço amor pro mundo.
Peço amor pra mim.
Peço amor pra nós.
Mas o amor não é servido em garrafas.
Então, quantas vezes terei que pedir pra ser ouvida?
Quantas?

don't copy written by: Jehnny Medley Neco