quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

a mulher que eu amo

'Aquela mulher me encarava como se pudesse me despir com os olhos e, mesmo com tanta gente na boate, eu só conseguia me concentrar naqueles olhos que, de tão negros, eram quase um insulto, eram tão convidativos e ao mesmo tempo intimidavam. Ela dedicou um bom tempo observando cada detalhe meu. Normalmente eu ficaria sem graça, mas me senti completamente à vontade com aquilo. Quando me aproximei do balcão, pra pegar uma dose de Whisky, não me deparei mais com aqueles olhos. A procurei em todos os cantos e quando já havia desistido ela surgiu do nada e me roubou um beijo. Fiquei completamente envolvido com o mistério que a envolvia. Ela exalava sexo! Seu gosto era inexplicável, seus lábios eram naturalmente avermelhados, os olhos eram expressivos, o corpo de pin-up e sua pele era tão macia que, impulsivamente, quis agarrá-la e não soltar nunca. Fico arrepiado só de lembrar. Me levou pro canto da boate.
pele, suor, gostos, beijos, vontade de arrancar a roupa ali mesmo.
Em seguida fomos pra um dos parques mais conhecidos da cidade e pude fazer amor com aquela mulher como nunca fiz com ninguém.
  seu gosto era ainda melhor do que eu fantasiei.
Dormimos ali mesmo no parque... correndo o risco de sermos pegos. Como dois adolescentes! Desde então, nunca mais a soltei. A vida é feita mesmo de surpresas. Queria poder desvendá-la, mas ela é um mistério pra si mesma e isso é apaixonante. Por essas e outras que quero levá-la para sempre comigo'


Jehnny Medley Neco

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